Tem uma esperança lá fora me trilando,
mas acho que se eu abrir a porta
ela não vai querer entrar.
Na verade ela nem bateu.
Vou lá conferir.
Só tenho medo d'afugentá-la!
Parou.
Mas com cuidado me aproximarei,
mesmo que tenha ido embora.
Não é todo dia que a esperança
vem à sua porta.
Recomeçou.
E com mais força desta vez!
Só um minuto.
Quando acendi a luz acho que a
assustei, esperança não gosta
de muitos holofotes, não é?
Acho que não deveria
ter procurado por ela.
Afinal, nunca devemos saber
de onde vem uma esperança.
- JJ das Terras Baixas.
Boa noite!
ResponderExcluirQuando a porta esteve aberta - convidativa a minha entrada - eu não entrei. Aguardei o convite, não o houve, e eis me aqui, ainda, embora, contudo, conquanto...Camejo
ResponderExcluirmarco, como sempre, muito eloquente.
ResponderExcluirQuerido Fonâmbulo. Amei por demais teu blog. Blog tem que ser assim inovador, irreverente. Dá um tapa na cara da mesmice. És sem dúvida um bufão saído da mais sofisticada comédia de Shakespeare. Parabéns e obrigado pór ter me proporcionado cultura da mais boa qualidade neste espaço. Faço parte do Pó de Poesia e gostaria que vc visitasse meu blog pessoal
ResponderExcluirhttp://emaranhadorufiniano.blogspot.com
Seus comentários serão muito bem vindos.
Abrçs!!!
Já lhe sigo.
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